A Força do Querer, novela mais vista desde Avenida Brasil em 2012 chega ao fim nesta sexta com missão cumprida. Glória Perez se superou e trouxe uma história que mexeu com a vida dos brasileiros através de temas surpreendentes e atuações soberbas do elenco. Vamos aos pontos positivos e negativos;
- Pontos positivos:
- Juliana Paes: A atriz deixou pra trás o estereótipo de interpretar personagens sensuais e em A Força do Querer fez seu melhor e mais marcante personagem da carreira ao interpretar Bibi que larga a faculdade, família e o filho pra se enredar no mundo do crime. A atriz defendeu muito bem o personagem que entrou pra galeria dos personagens marcantes de nossas novelas.
- Carol Duarte e Silvero Pereira: Duas gratas revelações de 2017 na TV brasileira. A primeira fez um trabalho soberbo na pele da transexual Ivana que virou Ivan. O público acompanhou com emoção a transformação de mulher para homem e a cena em que revela ser transexual foi o pico de audiência da trama. Já Silvero mostrou duas faces de um mesmo personagem: de dia era o motorista Nonato e de noite se transformava em Elis Miranda e a cena em que Eurico (Humberto Martins) fica boquiaberto descobrindo a outra face de seu motorista foi hilária.
-Débora Falabella como vilã: A atriz arrasou como a vilã Irene. Ela foi uma tormenta para o casal Eugênio e Joyce (Dan Stulbach e Maria Fernanda Cândido). Sua morte ao cair no fosso do elevador foi outro ponto alto de audiência.
- Lília Cabral e o drama de Silvana: Glória Perez expôs o drama de Silvana, uma mulher que por causa de seu vício em jogos perdeu tudo que tinha. Mais um notável trabalho da atriz Lília Cabral.
- Paolla Oliveira e Isis Valverde: Atrizes versáteis também brilharam na trama como protagonistas. Isis mostrou maturidade no papel de Ritinha, uma mulher que virava sereia e foi alvo de disputa entre Zeca (Marco Pigossi) e Ruy (Fiuk). Já Paolla mostrou talento na pele de Jeiza, uma mulher hiperativa que por trás da farda de policial mostrou força dentro do octógono do UFC.
- Coadjuvantes: Dentre os coadjuvantes destaque para Mira, personagem de Maria Clara Spinelli, cúmplice de Irene nas vilanias, Jonathan Azevedo como Sabiá, líder da comunidade de traficantes, Hylka Maria como a confidente Aléssia e Carla Diaz como Carine, a rainha dos barracos com Bibi.
Agora os pontos negativos
- Personagens sem função: Alguns atores ficaram quase sem função na trama e passaram despercebidos como a personagem Simone interpretada por Juliana Paiva.
- Críticas à Fiuk: O filho de Fábio Júnior é esforçado e sofreu com as críticas devido à sua atuação como Ruy. Glória Perez a defendeu elogiando sua atuação.
A média de audiência registrada está em torno de 45 pontos, confirmando um dos maiores sucessos do horário nesta década, lembrando que a pior média desde 2011 quando a Globo mudou a faixa foi com A Lei do Amor, terminada em março. A partir desta segunda Walcyr Carrasco assume o horário com O Outro lado do paraíso, trama ambientada em Tocantins.
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