Cinema e teatro perdem Hector Babenco e Sábato Magaldi





Nesta quinta a cultura brasileira perdeu dois ícones no cinema e no teatro. O argentino Hector Babenco morreu na noite de quarta aos 70 anos de parada cardiorrespiratória. Nascido na Argentina veio para o Brasil com 19 anos e dirigiu filmes de sucesso como O Beijo da Mulher Aranha (1985) que foi indicado para três categorias no Oscar incluindo a de diretor e ganhou a estatueta de melhor ator para William Hurt, Pixote, a lei do mais fraco (1981) com Fernando Ramos da Silva, que depois foi assassinado em 1987 e Carandiru (2003), baseado no livro Estação Carandiru de Drauzio Varella. O seu último filme foi Meu amigo hindu, lançado ano passado. Foi casado com a atriz Xuxa Lopes e atualmente havia se reconciliado com a atriz Bárbara Paz e pai de dois filhos de outro casamento.

E no final da noite de ontem morreu o crítico de teatro Sábato Magaldi aos 89 anos. Ele estava internado desde o dia 2 devido à problemas pulmonares. Sábato Magaldi era membro da Academia Brasileira de Letras e foi um dos mais importantes críticos de teatro do país. Estudioso profundo da arte foi responsável por lançar nomes como Plínio Marcos e Leilah Assumpção. Sua obra mais importante foi Panorama do Teatro Brasileiro, lançada em 1962 e revista e ampliada em 1998, considerada a obra mais significativa e abordada do teatro brasileiro.

Postar um comentário

0 Comentários